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PRF fará primeira compra de câmeras corporais no início do ano

Iniciativa vem três anos após policiais sufocarem Genivaldo Santos até a morte dentro de viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF)

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prf fiscalização br rodovia caminhões caminhão
1 de 1 prf fiscalização br rodovia caminhões caminhão - Foto: Breno Esaki/Metrópoles (@brenoesakifoto)

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prepara sua primeira licitação de câmeras corporais para o início do ano que vem. A iniciativa, inédita no governo federal, virá cerca de três anos após policiais da corporação sufocarem Genivaldo Santos até a morte dentro de uma viatura da PRF.

Em 2023, a PRF passou a usar 200 câmeras corporais que foram doadas pelos Estados Unidos. Desde então, o Ministério da Justiça recomendou o uso desses aparelhos e determinou que os estados precisam seguir essas diretrizes para acessar as verbas do Fundo Nacional de Segurança Pública e do Fundo Nacional Penitenciário.

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Agentes da PRF prenderam Genivaldo na viatura com uma granada de lacrimogêneo; homem morreu asfixiado
Lewandowski negou recurso de agente da PRF envolvido na morte de Genivaldo em 2022
Kléber Nascimento Freitas teve recurso negado por Lewandowski, que manteve demissão
Paulo Rodolpho Lima Nascimenot tambpem foi preso pela morte de Genivaldo
William de Barros Noia participou da preisão e morte de Genivaldo em 2022
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Genivaldo morreu asfixiado após ser preso pelos agentes da PRF

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Agentes da PRF prenderam Genivaldo na viatura com uma granada de lacrimogêneo; homem morreu asfixiado

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Lewandowski negou recurso de agente da PRF envolvido na morte de Genivaldo em 2022

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Kléber Nascimento Freitas teve recurso negado por Lewandowski, que manteve demissão

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Paulo Rodolpho Lima Nascimenot tambpem foi preso pela morte de Genivaldo

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William de Barros Noia participou da preisão e morte de Genivaldo em 2022

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O uso de câmeras corporais por policiais, ligado diretamente à redução de abordagens violentas, teria grande potencial para evitar a morte de Genivaldo em 2022, em Umbaúba (SE), durante o governo Bolsonaro. Na época, a corporação mentiu ao alegar que Genivaldo havia resistido à abordagem policial agressivamente. O assassinato foi filmado por pessoas com celular.

Depois do crime dentro da viatura da PRF, o Ministério Público Federal recomendou que a corporação passasse a usar câmeras corporais. “O caso de violência que vitimou Genivaldo de Jesus não se tratou de caso isolado”, escreveu o procurador da República Paulo Matias.

No último dia 21, a Justiça Federal condenou a União a pagar R$ 1 milhão em indenizações por danos morais à família de Genivaldo Santos. O atual diretor-geral da PRF, Antônio Fernando Oliveira, pediu desculpas formais aos familiares de Genivaldo.

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