Preso, Domingos Brazão já negou conhecer assassino de Marielle
“Nunca vi esses caras”, disse Domingos Brazão em entrevista em janeiro; Brazão e irmão foram presos pela PF neste domingo (24/3)
atualizado
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Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro preso pela PF neste domingo (24/3) suspeito de mandar matar a vereadora Marielle Franco, negou em janeiro ter conhecido Ronnie Lessa, assassino confesso de Marielle, e Élcio Queiroz, que confessou ter dirigido o carro usado no crime.
“Eu, pelo menos, nunca vi esses caras”, disse Domingos Brazão em entrevista ao repórter Arthur Guimarães, do Metrópoles, em 23 de janeiro. Questionado se havia sido o mandante do assassinato de Marielle Franco, Brazão respondeu: “Nem ela nem ninguém, graças a Deus. Eu nem conheci a Marielle Franco. Fui conhecer a Marielle Franco após esse trágico assassinato aí”.
O conselheiro do Tribunal de Contas afirmou também que não tinha relações com milicianos. Brazão classificou a investigação contra si de injusta, mas disse estar tranquilo: “Não tira mais meu sono”. Brazão é suspeito de ter mandado matar Marielle. A Polícia Federal apura se Brazão participou de uma reunião com Ronnie Lessa, assassino de Marielle.
Seis anos após o assassinato de Marielle, a Polícia Federal prendeu neste domingo (24/3) os irmãos Domingo Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Chiquinho Brazão, deputado federal, suspeitos de serem os mandantes do crime. Rivaldo Barbosa, também detido, é suspeito de atrapalhar as investigações enquanto comandava a Polícia Civil.