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Presidente do PSol é contra possível chapa Lula-Alckmin

O partido de esquerda relembrou as críticas feitas por Alckmin ao PT em 2018 para se posicionar contra a aliança

atualizado

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“Lula e Alckmin em debate eleitoral de 2006, aparecem em tela dividida enquanto falam. Ambos têm cabelo grisalho e usam terno - Metrópoles
1 de 1 “Lula e Alckmin em debate eleitoral de 2006, aparecem em tela dividida enquanto falam. Ambos têm cabelo grisalho e usam terno - Metrópoles - Foto: Band/Reprodução

O presidente do PSol, Juliano Medeiros, se declarou contra a possibilidade de Geraldo Alckmin ser o vice-presidente na chapa de Lula.

Ele relembrou críticas feitas por Alckmin em 2018 para mostrar porque é contrário à aliança.  Na frase recuperada pelo socialista dita em 2018, o ainda tucano Alckmin dizia que “se o PT voltar, a corrupção vai continuar”. Alckmin foi candidato nas eleições presidenciais daquele ano e teve menos de 5% dos votos.

“Dá pra confiar em quem reproduzia essa narrativa em 2018, depois da prisão de Lula? Dá pra confiar em quem colocou delação de Palocci no programa de TV para atacar a campanha de Haddad e Manuela? Unidade para derrotar Bolsonaro sim, mas não com quem sustentou o golpe”, disse Medeiros em seu perfil no Twitter.

A possibilidade de Alckmin ser o vice de Lula tem ganhado força e o ex-governador de São Paulo já ensaia o discurso para o possível aceite. Além disso, o PSB, partido ao qual o tucano se filiaria para integrar a chapa petista, já comunicou a possibilidade aos diretórios estaduais.

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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos
Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula
No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice
O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petista
A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República
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Quinze anos depois de concorrerem como rivais nas eleições ao cargo de chefe do Executivo federal, o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) ensaiam formar aliança inusitada para 2022

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos

Band/Reprodução
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Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula

Filipe Cardoso/ Metrópoles
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No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petista

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A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República

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O tucano pode, também, agregar mais votos de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país

Igo Estrela/Metrópoles
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De acordo com pesquisa realizada em setembro de 2021 pelo Datafolha, Alckmin estava na liderança para o governo paulista

Igo Estrela/Metrópoles
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A aliança entre os políticos foi oficializada em abril de 2022. A "demora" envolveu, além das questões legais da política eleitoral, acordo sobre a qual partido o ex-governador se filiaria

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Ao ser vice de Lula, Alckmin almeja ganhar ainda mais projeção política, o que o beneficiará durante possível corrida presidencial em 2026

Rafaela Felicciano/Metrópoles

O PSol está em conversas para criar uma federação partidária com a Rede e o PCdoB. A sigla também manteve a porta aberta para outras alianças, como o PT.

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