Presidente do Cidadania vê senador do partido como mais um a congestionar 3ª via
Roberto Freire defende que todos os presidenciáveis que desejam concorrer em 2022 coloquem os nomes para escrutínio dos eleitores
atualizado
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O ex-deputado Roberto Freire, presidente do Cidadania, disse que o lançamento de uma pré-candidatura do partido à Presidência da República tem como objetivo “congestionar o cenário eleitoral até o momento de liberar o fluxo”. O senador Alessandro Vieira, integrante da CPI da Pandemia, foi confirmado nesta sexta-feira (10/9) como o nome da sigla que disputará o Planalto.
Alessandro é o mais recente de uma lista de políticos a manifestar interesse de liderar a terceira via que tentará desbancar Jair Bolsonaro e Lula em 2022. Fazem parte desse grupo os governadores João Doria e Eduardo Leite, os ex-ministros Ciro Gomes, Luiz Henrique Mandetta e Sergio Moro e os senadores Tasso Jereissati e Simone Tebet.
“Temos que começar a trabalhar para unificar. É importante que todos aqueles que foram lançados passem por uma análise para que, no momento certo, possam convergir para uma única candidatura. Esse é o trabalho que fazemos desde sempre e ele irá continuar”, afirmou Freire.
Segundo Freire, a escolha por lançar Alessandro Vieira no debate eleitoral se deu em função da atuação do senador na CPI da Pandemia e por ele ser um político jovem, de 46 anos.
Alessandro participará de seu primeiro evento de projeção nacional no domingo (12/9), quando discursará no ato a favor do impeachment de Bolsonaro na Av. Paulista, em São Paulo. Freire, por sua vez, irá ao protesto em Brasília. O Cidadania já se posicionou favorável à deposição do presidente.