Presa com R$ 1,8 mi, delegada é amiga de juízes e promotores do RJ
O MPRJ suspeita que Belém tenha favorecido o bicheiro Rogério de Andrade, um dos principais do Rio de Janeiro, que tem ligação com a milícia
atualizado
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A delegada Adriana Belém, que foi presa com R$ 1,8 milhão em espécie guardado em sacolas de grife nesta terça-feira (11/5), é amiga de diversos juízes e promotores do Rio de Janeiro.
Em fotos publicadas no seu Instagram, Belém aparece jantando com a juíza Tula Melo e os promotores Eduardo Paes Fernandes e Carmen Eliza Carvalho, do Ministério Público do Rio de Janeiro. No jantar da foto em que ela aparece com os promotores e a juíza, esteve também a advogada Luciana Pires, responsável pela defesa de Flávio Bolsonaro e agora também de Belém.
O MPRJ suspeita que Belém tenha favorecido o bicheiro Rogério de Andrade, um dos principais do Rio de Janeiro.
Investigações do órgão mostram que, por intermédio do delegado Marcos Cipriano, preso também nesta terça-feira, Belém mantinha contato com Ronie Lessa, segurança de Andrade, e chegou a ajudá-lo na liberação de máquinas de caça-níquel em 2018.
Dentro do apartamento de luxo de Belém, na Barra da Tijuca, foi encontrado R$ 1,8 milhão em espécie. A delegada alegou que eram economias e dinheiro obtido com parcerias no Instagram. Belém teve sua prisão mantida e foi encaminhada para o presídio de Benfica nesta quarta-feira (11/5).