Preocupado com jurídico na Câmara, Lula tentará eleger Wadih Damous
Ex-presidente da OAB-RJ, Wadih Damous integrou a tropa de choque de Lula durante a prisão, mas não conseguiu se eleger nas últimas eleições
atualizado
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Lula diagnosticou no mapeamento que tem feito para a eleição que o PT está desfalcado de deputados federais especializados em direito. A carência fez com que o ex-presidente pedisse para Wadih Damous tentar pela terceira vez uma vaga na Câmara dos Deputados.
Damous integrou a tropa de choque de Lula durante o período em que o ex-presidente esteve preso em Curitiba. Os deputados Paulo Pimenta e Paulo Teixeira também faziam parte da linha de frente petista.
Ex-presidente da OAB-RJ, Damous foi um dos responsáveis pelo habeas corpus que quase libertou Lula num plantão judiciário em 8 de julho de 2018.
Apesar da exposição que teve como um dos advogados de Lula, Damous não conseguiu a reeleição em 2018. Foi o segundo insucesso que ele registrou nas urnas. Damous foi eleito suplente na primeira eleição que disputou, em 2014, e só cumpriu o mandato de deputado até o fim porque assumiu em outubro de 2015.
Uma das alternativas para ampliar a bancada no Rio de Janeiro era usa o ator José de Abreu como puxador de votos, mas o global desistiu da candidatura à Câmara.
Lula trata a eleição para a Câmara como uma prioridade para o PT. Ele espera eleger a maior bancada da Casa, mas está ciente de que precisa garantir a vitória de políticos experientes para ter a quem delegar funções na busca pela governabilidade de uma eventual gestão federal.
Em São Paulo, Lula pediu para que Jilmar Tatto, Luiz Marinho e José Américo, três dos principais dirigentes petistas no estado, sejam candidatos à Câmara.