Prefeitura no Rio interrompe e limita atendimentos em maternidade
Hospital é um dos únicos da rede pública especializado em partos humanizados
atualizado
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Localizada no Centro do Rio de Janeiro e batizada com o nome da mãe de Chico Buarque, a Maternidade Maria Amélia Buarque de Hollanda teve parte dos atendimentos paralisados desde sábado e não há previsão de retorno, devido à falta de insumos. Os servidores esperam o repasse de recursos da secretaria municipal de Saúde.
A maternidade é uma das únicas da rede pública que é especializada no tratamento humanizado de gestantes, e é a segunda que mais faz partos no Rio de Janeiro. A mudança de administração gerou uma nova configuração para a compra de insumos. O que antes era feito pela própria maternidade, agora deve ser feito pela prefeitura.
A Associação de Doulas do Rio de Janeiro relatou que a maternidade carece dos mais variados recursos, desde luvas à medicamentos. Além disso, não há previsão de quando a secretaria municipal de Saúde terá os materiais.
À coluna, o órgão alegou que a maternidade já está abastecida. “O Hospital Maternidade Maria Amélia Buarque de Hollanda está abastecido de todos os insumos necessários e não há risco de fechamento.” Contudo, as atividades ainda não foram normalizadas.
(Atualização às 18h30 de 2 de julho de 2021. A Secretaria municipal de Saúde do Rio de Janeiro entrou em contato com a coluna informando que porta de entrada da unidade e a maioria dos serviços estão funcionando e que não há nenhuma intenção em fechar ou suspender os serviços na unidade.)