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Prédio onde ditadura julgou presos políticos em SP se tornará memorial

Antiga sede da Auditoria Militar em SP foi local de torturas e julgamentos de presos políticos na ditadura militar

atualizado

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Dilma é julgada durante a Ditadura Militar
1 de 1 Dilma é julgada durante a Ditadura Militar - Foto: Reprodução

A antiga sede da Auditoria Militar em São Paulo, local de julgamento e tortura de presos políticos na ditadura militar, se tornará o Memorial da Luta pela Justiça. A medida será formalizada na próxima sexta-feira (26/7) pelo ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, e partiu da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB SP) e do Núcleo de Preservação da Memória Política.

O memorial terá exposições, acervos e debates sobre violações de direitos humanos no Brasil, notadamente na ditadura. O espaço contará ainda com um ambiente em homenagem a presos políticos e advogados vítimas do período de exceção.

Auditoria Militar de SP
Auditoria Militar de SP

Era nesse prédio, na capital paulista, que presos políticos eram julgados, sob uma aparência de legalidade. Houve torturas no local. Foi lá que a ex-presidente Dilma Rousseff foi julgada na ditadura. Uma foto mostra a então estudante no banco dos réus olhando para frente, enquanto ao fundo os militares, juízes do caso, tampavam seus rostos.

Dilma sendo julgada na Auditoria Militar
Dilma sendo julgada na Auditoria Militar

Em 2022, a OAB paulista abriu uma campanha para financiar o memorial, por meio da Lei Rouanet. Um novo projeto foi aprovado no ano seguinte. Já foram arrecadados R$ 7 milhões.

Também participarão da cerimônia com Silvio Almeida na próxima sexta-feira o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha; a presidente da OAB SP, Patricia Vanzolini; e o diretor do Núcleo Memória, Maurício Politi.

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