Posição do MPF não muda entendimento do Cade sobre venda da Oi
O MPF se posicionou contra a venda dos ativos de telefonia móvel da Oi para Claro, Tim e Vivo
atualizado
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A posição do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre a venda dos ativos móveis da Oi para Claro, Tim e Vivo não deve mudar com o posicionamento do Ministério Público Federal (MPF) pedindo o veto à operação, revelado pela coluna no sábado de manhã.
O tribunal administrativo ainda aguarda uma resposta das empresas sobre as exigências de conselheiros envolvendo a venda de ativos para dar o sinal verde ao negócio.
A autoridade antitruste pediu que as empresas se desfaçam de cerca de metade das estações rádio base (ERBs) adquiridas com a compra dos ativos móveis da Oi. As ERBs ficam no alto das torres e conectam a operadora telefônica com o celular.
Além disso, a autarquia também gostaria que as empresas aluguem parte do espectro para outras operadoras. O espectro é a faixa de frequência pela qual transitam as ondas da telefonia celular.
As companhias tem até o fim de amanhã (8/2) para chegar a um acordo com uma maioria do plenário do Cade, hoje com seis integrantes. Em caso de empate, o presidente tem um voto de Minerva. A decisão será tomada na quarta-feira, 9/2.