1 de 1 João Doria e Rodrigo Garcia tiveram as contas aprovadas pela Alesp - Metrópoles
- Foto: Pablo Jacob /Governo de São Paulo/Divulgação
O risco de Rodrigo Garcia não se reeleger ao governo de São Paulo levou tucanos a defenderem que o partido precisa abdicar da candidatura à Presidência para concentrar energias no estado.
Integrantes de todas as alas do tucanato dizem que o PSDB poderá se tornar irrelevante politicamente se perder o comando de São Paulo depois de quase três décadas.
A preocupação com Garcia se soma ao movimento de tucanos que querem concentrar recursos nas candidaturas de deputados federais. A ideia é defendida pelo diretório de Minas Gerais desde a organização das prévias.
Se for levada adiante, a campanha de João Doria à Presidência deverá custar pelo menos R$ 65 milhões ao PSDB, segundo estimativas não oficiais do partido. A sigla também se organiza para fazer um investimento de até R$ 28 milhões na candidatura de Garcia. Ao todo, a legenda terá R$ 314 milhões para gastar em todo o país.
Além da questão financeira, tucanos afirmam que a exposição de Doria na campanha presidencial criará empecilhos para Garcia se desvincular da imagem do ex-governador. Segundo o Datafolha, 66% dos paulistas não votariam num candidato apoiado por Doria.
Doria sustenta que não abrirá mão da pré-candidatura à Presidência. No último dia 22, o ex-governador recebeu o apoio do gaúcho Eduardo Leite, que tentava se postular como o nome do PSDB para a disputa pelo Planalto.
A última pesquisa do Datafolha mostra que Garcia tem 6% das intenções de voto, atrás de Fernando Haddad (29%), Márcio França (20%) e Tarcísio de Freitas (10%).
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Enquanto partidos se organizam em busca de alianças e de federações partidárias, nomes da política brasileira já são dados como certos nas eleições de 2022
TSE/Divulgação
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Em São Paulo, maior colégio eleitoral do Brasil, já se fala em ao menos 10 pré-candidatos. Alguns já estão oficializados pelos partidos; outros, ainda não
Reprodução/ Governo de São Paulo
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Rodrigo Garcia (PSDB) – O vice-governador de São Paulo foi escolhido em novembro de 2021 para concorrer ao governo do estado pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB)
Fábio Vieira/Metrópoles
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Fernando Haddad é pré-candidato ao governo de São Paulo pelo Partido dos Trabalhadores (PT)
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Márcio França (PSB) – O ex-governador reafirmou que, “apesar das especulações”, segue como pré-candidato do partido ao governo de São Paulo. No Twitter, França fez post afirmando que tem “projeto para SP e muito apoio”
Fernanda Luz/Divulgação
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Vinícius Poit (Novo) – O Partido Novo lançou o deputado como pré-candidato ao governo de São Paulo nas eleições de 2022
Fábio Vieira/Metrópoles
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Abraham Weintraub (PMB) – O ex-ministro da Educação é o pré-candidato do Partido da Mulher Brasileira (PMB) ao governo de São Paulo
Andre Borges/Esp. Metrópoles
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Tarcísio de Freitas (Republicanos) – O ministro de Infraestrutura confirmou que concorrerá ao governo de São Paulo pelo Republicanos. Ele fez uma publicação em seu perfil no Twitter informando sua filiação
Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Felício Ramuth, prefeito de São José dos Campos, concorrerá ao governo de São Paulo pelo Partido Social Democrático (PSD)
Reprodução/ Instagram
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Altino Junior (PSTU)- O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado lançou o político como pré-candidato ao governo de São Paulo nas eleições de 2022
Foto: Sérgio Koei/PSTU
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