Por que ser ministro de Lula não é mais prioridade para Márcio França
Candidato ao Senado por São Paulo, Márcio França teve de entregar a primeira suplência do cargo para o presidente do PSol, Juliano Medeiros
atualizado
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A possibilidade de virar ministro em um eventual governo Lula deixou de ter importância para Márcio França. O pessebista não pretende perder a autonomia do mandato se ganhar a eleição para o Senado em São Paulo.
França entregou a primeira suplência da chapa ao presidente do PSol, Juliano Medeiros, para impedir um racha na esquerda que pudesse prejudicar a sua candidatura e a campanha estadual de Fernando Haddad.
Por ser presidente da sigla de esquerda, Medeiros teria estatura e legitimidade para tocar o mandato fora da zona de influência do PSB, que tem opiniões divergentes do PSol em diversas áreas.
O PSB e o PSol devem rivalizar em São Paulo na eleição municipal de 2024. Os psolistas têm o apoio do PT para lançar Guilherme Boulos na disputa pela Prefeitura, enquanto os pessebistas preparam a candidatura de Tabata Amaral para o cargo.