Por que Rodrigo Garcia não quis associar Tarcísio ao bispo Edir Macedo
Campanha de Rodrigo Garcia atacou alianças de Tarcísio com Gilberto Kassab e Eduardo Cunha, mas não fez associações com o bispo Edir Macedo
atualizado
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A campanha de Rodrigo Garcia analisou a rejeição ao bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus, no interior de São Paulo e optou por não associá-lo à candidatura de Tarcísio de Freitas ao governo de São Paulo.
Tarcísio está filiado ao Republicanos, sigla que tem relação com a Universal. Episódios controversos que envolveram a igreja, como o caso de um pastor evangélico que chutou uma santa na década de 1990, costumavam ser lembrados em campanhas municipais devido à forte presença da Igreja Católica no estado.
Garcia e os auxiliares da campanha avaliaram que as associações não têm o mesmo efeito de antigamente e optaram por não citar Edir Macedo ao longo da disputa. O governador preferiu centrar fogo nas alianças políticas formadas por Tarcísio, principalmente com o PSD, de Gilberto Kassab, e com o PTB, que filiou Eduardo Cunha.