Por que o PT considera eleição neste ano em Teresina uma barbada
Apesar de vitórias ao governo do Piauí desde 2002, PT tem histórico de derrotas na disputa pela prefeitura de Teresina
atualizado
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Vencedor de cinco eleições ao governo do Piauí desde 2002, o PT espera em 2024 enfim romper a sequência de derrotas nas disputas pela prefeitura da capital do estado, Teresina. O partido nunca venceu a eleição na cidade, dominada desde a redemocratização por PSDB e MDB — o atual prefeito, Dr. Pessoa, trocou recentemente o MDB pelo PRD.
O principal trunfo dos petistas para emplacar seu candidato, o deputado estadual Fábio Novo, como prefeito de Teresina, é a aprovação do governador, Rafael Fonteles, que está engajado na pré-campanha do aliado.
Correligionários de Novo e Fonteles têm citado dados de uma pesquisa do Instituto Datamax, segundo a qual o governador é aprovado por 87,26% dos piauienses, índice superior até ao de Lula no estado, com 76,7%.
Além do fator Fonteles, outro que pesa a favor de Fábio Novo, na visão do PT, é uma aliança de dez partidos em torno dele, que inclui lideranças do PSDB e antigos aliados do senador Ciro Nogueira, principal antagonista do petismo no estado.
Também colaboram para o otimismo do PT em Teresina avaliações sobre o que se entende como mau momento político de Nogueira, aliado do principal adversário de Novo, Sílvio Mendes, do União Brasil.
Então ministro da Casa Civil do governo Bolsonaro, Ciro Nogueira apoiou Mendes contra Fonteles em 2022. A chapa tinha como vice Iracema Portella, ex-mulher do cacique do PP e então deputada federal. Outra aliada de Nogueira, Margarete Coelho, não conseguiu renovar o mandato na Câmara e o candidato dele ao Senado, Joel Rodrigues, foi derrotado por Wellington Dias.
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