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Por que Cláudio Castro ainda não decidiu o próximo chefe do MP

O atual PGJ do Rio de Janeiro, Luciano Mattos, ficou em segundo lugar na lista tríplice

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Claudio Castro, governador do Rio de Janeiro - Metrópoles
1 de 1 Claudio Castro, governador do Rio de Janeiro - Metrópoles - Foto: Aline Massuca/ Metrópoles

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, ainda não decidiu quem será o próximo procurador-geral de Justiça (PGJ) do estado. O ex-PGJ Marfan Vieira quer que Castro reconduza o atual chefe do Ministério Público fluminense, Luciano Mattos, enquanto secretários do governador defendem os outros nomes da lista tríplice.

Pela primeira vez, o atual procurador-geral não foi o mais votado na lista tríplice do MPRJ para ser reconduzido. Mattos ficou em segundo lugar, com 437 votos. A procuradora Leila Machado Costa liderou a votação, com 485 apoios. Em terceiro lugar ficou a procuradora Somaine Cerruti, que somou 126 votos.

A escolha do próximo chefe do MP estadual, que precisa ser feita até o próximo dia 17, é sensível para Castro. O governador reeleito é alvo de duas delações no Superior Tribunal de Justiça e foi denunciado em um processo na Justiça Eleitoral do estado.

Ex-procurador-geral de Justiça, Marfan é atualmente subprocurador-geral de Justiça de Relações Institucionais e Defesa de Prerrogativas. O cargo consiste em dialogar com os governos estadual e federal para defender interesses de promotores. Marfan quer a recondução de Mattos, seu aliado, a quem já havia apoiado em 2020.

Pelo lado dos secretários de Castro, o argumento é que Mattos não “controlou” a atuação do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado. Às vésperas da eleição, os procuradores denunciaram o ex-chefe de Polícia Civil Allan Turnowski, um dos braços direitos do governador.

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Apesar de ter nascido no estado paulista, Castro mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, onde cresceu. Católico fervoroso, com o tempo se tornou membro da Renovação Carismática Católica e, inclusive, foi coordenador arquidiocesano do Ministério de Fé e Política da Arquidiocese do Rio de Janeiro
Em 2005, tempos após se formar no ensino médio, ingressou na faculdade de direito e, mais tarde, tornou-se advogado. Entretanto, antes mesmo de se matricular no ensino superior, Cláudio Castro já havia começado sua carreira política como chefe de gabinete do político Márcio Pacheco, à época vereador
Em 2012, tentou, pela primeira vez, uma vaga no Legislativo estadual pelo partido, mas não conseguiu se eleger. Quatro anos depois, concorreu novamente às eleições e foi eleito, com 10.262 votos, vereador pelo Rio de Janeiro
Em 2018, foi confirmado pelo Partido Social Cristão (PSC) como vice-governador do Rio de Janeiro na chapa de Wilson Witzel, eleita, em segundo turno, com 59,87% - 4.675.355
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Cláudio Bomfim de Castro e Silva, nascido em 1979, é um advogado e político brasileiro filiado ao Partido Liberal (PL). Natural de Santos, em São Paulo, se tornou nacionalmente conhecido por assumir o comando do estado do Rio de Janeiro após o impeachment do então governador Wilson Witzel

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Apesar de ter nascido no estado paulista, Castro mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, onde cresceu. Católico fervoroso, com o tempo se tornou membro da Renovação Carismática Católica e, inclusive, foi coordenador arquidiocesano do Ministério de Fé e Política da Arquidiocese do Rio de Janeiro

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Em 2005, tempos após se formar no ensino médio, ingressou na faculdade de direito e, mais tarde, tornou-se advogado. Entretanto, antes mesmo de se matricular no ensino superior, Cláudio Castro já havia começado sua carreira política como chefe de gabinete do político Márcio Pacheco, à época vereador

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Em 2012, tentou, pela primeira vez, uma vaga no Legislativo estadual pelo partido, mas não conseguiu se eleger. Quatro anos depois, concorreu novamente às eleições e foi eleito, com 10.262 votos, vereador pelo Rio de Janeiro

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Em 2018, foi confirmado pelo Partido Social Cristão (PSC) como vice-governador do Rio de Janeiro na chapa de Wilson Witzel, eleita, em segundo turno, com 59,87% - 4.675.355

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Em 2021, após Witzel sofrer impeachment por corrupção, Cláudio Castro assumiu, definitivamente, o governo do Rio de Janeiro

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Cláudio Castro não enviou representante à oficialização do Cosud

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Polícia Civil criticou manobra de Castro para nomear diretor do Detran-RJ

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Em março de 2021, no entanto, um ex-funcionário da empresa Servlog delatou ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) que Cláudio Castro recebeu propina de um empresário investigado por corrupção enquanto ainda era vice-governador

Reprodução/Instagram
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Após a delação, Castro se manifestou afirmando que processou o tal ex-funcionário e entrou com recurso no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) pedindo a anulação do acordo feito pelo trabalhador. Em julho de 2022, o pedido foi enviado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ)

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Também em 2021, a gestão do governador do Rio de Janeiro passou a ser investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) por suspeita de fraude na compra de cestas básicas durante a pandemia. À época, o Tribunal de Contas da União (TCU) apontou que o prejuízo aos cofres públicos poderia chegar a R$ 3,4 milhões. Por isso, impôs prazo de 20 dias para o governador se explicar, mas não obteve retorno

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O político, na verdade, só pode ser investigado na esfera criminal pelo Ministério Público Federal (MPF), por ter foro privilegiado

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Polícia Civil criticou manobra de Castro para nomear diretor do Detran-RJ

Igo Estrela/Metrópoles
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Recentemente, a série de reportagens do jornalista Ruben Berta revelou que o Executivo fluminense estaria empregando 9 mil pessoas em cargos secretos no programa social Casa do Trabalhador, que vem sendo usado como ativo eleitoral de Castro. O governador até agora não se pronunciou sobre o caso, repetindo a postura de silêncio que costuma adotar sobre denúncias acerca de seu governo

Foto: Carlos Magno/Governo do Rio de Janeiro
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Agora, Cláudio Castro tentará reeleição em outubro de 2022

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