Político citado no caso Marielle vazou operações para milícia, diz PF
Investigado por participação na morte de Marielle Franco, o deputado Marcello Siciliano é acusado de vazar informações para milícia
atualizado
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Investigado por suposta participação na morte de Marielle Franco, o deputado suplente do Rio de Janeiro, Marcello Siciliano é acusado de vazar operações para milícia
O deputado suplente Marcello Siciliano, do PP do Rio de Janeiro, foi apontado pela Polícia Federal de vazar operações policiais para integrantes da milícia comandada por Luis Antonio da Silva Braga, o Zinho. O deputado foi investigado pelo Ministério Público fluminense por uma suposta participação na morte da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes.
A Polícia Federal teve acesso à uma troca de mensagens entre o miliciano Domício e sua irmã. O criminoso, que é integrante da milícia de Zinho, informa à irmã que ficou sabendo da operação às 17h do dia anterior e enviou uma captura de tela de uma chamada realizada com Siciliano na data.
A operação à qual a troca de mensagens se refere ocorreu no dia 1º de setembro de 2022. Uma força-tarefa da Polícia Civil prendeu 19 integrantes das milícias de Zinho e Tandera, os principais grupos criminosos da Zona Oeste do Rio de Janeiro.
“É possível ver o empenho de elementos do grupo paramilitar em apresentar Siciliano como seu representante para exercício de mandato eletivo”, diz a investigação da Polícia Federal.