Polícia pede arquivamento de inquérito contra pai de Jordy por assédio
O pai de Carlos Jordy foi acusado de assédio por uma motorista de Uber; arquivamento está sendo analisado pelo MPRJ
atualizado
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro pediu, no último dia 26, que a Justiça arquive um inquérito por assédio cometido pelo pai do deputado Carlos Jordy, do PL do Rio de Janeiro, contra uma motorista de Uber. O boletim de ocorrência foi registrado em janeiro.
A recomendação favorável a Carlos Roberto Coelho de Mattos, pai de Jordy, foi enviada ao Ministério Público fluminense. Cabe ao MP arquivar o caso ou pedir mais diligências no inquérito.
O relatório da Polícia Civil apontou que não existem provas para comprovar que o assédio aconteceu. A corporação afirmou que “não há filmagens” e que “não foi possível localizar testemunhas”.
“Foram feitas diligências no sentido de localizar câmeras de vigilância que pudessem ter filmado o fato noticiado, sem haver êxito, tendo em vista que as câmeras não tinham angulações suficientes para visualizar [a motorista] e Carlos Roberto Coelho de Mattos”, disse a Polícia Civil.
No dia 31 de janeiro, uma motorista de Uber registrou uma ocorrência contra o pai de Jordy acusando-o de assédio sexual, como informou a coluna. A mulher disse em depoimento à polícia que Carlos Roberto Coelho de Mattos passou a mão em seu seio direito, por cima da blusa. Ainda segundo o relato, o pai de Jordy teria dito, depois que foi expulso do carro, que “seu filho era político e que nada aconteceria com ele”.
A defesa do pai do parlamentar negou o crime e alegou que ele teria sido expulso do Uber após uma discussão política. “Carlos Roberto Coelho Mattos não cometeu qualquer ato ou comportamento que desabone sua conduta”, disse o advogado de Jordy na ocasião.