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Polícia do PR recua e não investiga crime de filho de Olavo

A Polícia Civil do Paraná recuou e desistiu de investigar as denúncias feitas por Calinka Padilha de Moura contra Tales de Carvalho

atualizado

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Arquivo pessoal
Tales de Carvalho e Calinka de Moura
1 de 1 Tales de Carvalho e Calinka de Moura - Foto: Arquivo pessoal

A Polícia Civil do Paraná recuou e desistiu de investigar as denúncias feitas por Calinka Padilha de Moura, ex-esposa do empresário Tales de Carvalho, filho do escritor Olavo de Carvalho, de estupros, tortura e violência psicológica. As informações foram enviadas pela polícia à coluna na sexta-feira (19/7).

Em 1º de julho, a corporação havia dito que abriria uma investigação para apurar as denúncias feitas por Calinka à coluna. Segundo o comunicado divulgado na ocasião, a polícia entraria em contato com a ex-mulher de Tales de Carvalho, analisaria outros crimes eventualmente cometidos no Paraná e que o caso seria coordenado pela delegada Luciana de Novaes, chefe da Divisão de Polícia Especializada.

Agora, a Polícia Civil mudou de versão. A corporação informou que apenas analisou uma apuração própria feita em 2021, quando Calinka registrou um boletim de ocorrência em Curitiba, e não viu motivos para retomar o caso.

“A investigação inicial [em 2021] foi conduzida de maneira completa e proativa. Mesmo sem o comparecimento da vítima, todos os esforços foram documentados, incluindo contatos com a mãe e o advogado da vítima. A análise do procedimento foi concluída e demonstrou que todas as etapas foram seguidas conforme os protocolos estabelecidos”, disse a Polícia Civil do Paraná.

Calinka foi uma das seis mulheres localizadas pela coluna e que relataram episódios de violência física, sexual ou psicológica cometidos pelo extremista de direita. Das quatro ex-exposas de Tales de Carvalho encontradas pela coluna, duas aceitaram gravar entrevistas. Além delas, duas filhas do empresário, Julia e Ana Clara de Carvalho, corroboraram os relatos da mãe, Calinka, e acrescentaram terem visto vídeos de abusos sexuais infantis no computador do pai.

Segundo Calinka disse em sua entrevista, Tales de Carvalho costumava, durante as sessões de tortura impostas a ela e a outra de suas esposas – ele chegou a ter quatro ao mesmo tempo –, obrigá-las a assistir a vídeos de crianças de cerca de 2 anos sendo abusadas e, excitado, estuprava as duas.

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