A Polícia Legislativa da Câmara abriu uma investigação sobre a briga que ocorreu entre o deputado Nikolas Ferreira, do PL de Minas Gerais, e um assessor parlamentar, nesta quarta-feira (22/3), no corredor onde estão localizadas as comissões da Casa.

A coluna não conseguiu identificar o assessor parlamentar que se envolveu na discussão. Nikolas foi chamado de “171” pelo funcionário de outro deputado.

No Código Penal, o artigo 171 trata do crime de estelionato, mas a gíria é usada popularmente para classificar alguém como mentiroso ou mau-caráter.

O homem que proferiu a ofensa foi cercado no corredor por Nikolas e pelos auxiliares do deputado. O bolsonarista gritava que o assessor teria de provar o que havia dito, enquanto o servidor dizia que Nikolas era desrespeitoso com as mulheres.

A Polícia Legislativa foi acionada por Nikolas e levou o assessor embora do local. Questionada sobre o assunto, a Câmara limitou-se a dizer que “o ocorrido está sob investigação” e que o caso “corre em sigilo”.

A coluna pediu um posicionamento de Nikolas sobre o caso, mas não obteve retorno da assessoria de imprensa. O espaço está aberto para manifestações.