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Polícia da Austrália matou mulher com munição “bean-bag” usada em SP

Polícia de Nova Gales do Sul suspendeu uso de munição “bean-bag” após o caso, ocorrido quatro dias antes de morte de torcedor em São Paulo

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Imagem colorida de uma "bean bag", munição usada pela PM de São Paulo no lugar das balas de borracha - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de uma "bean bag", munição usada pela PM de São Paulo no lugar das balas de borracha - Metrópoles - Foto: Reprodução/Wikipedia

A polícia de Nova Gales do Sul, estado do sudeste da Austrália, matou uma mulher ao usar a munição “bean-bag” para neutralizá-la. O caso ocorreu quatro dias antes da morte de um torcedor do São Paulo, também atingido pela munição após a final da Copa do Brasil.

A munição “bean-bag” é um cartucho preenchido por bolinhas de metal, revestidas por um saco plástico. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) do governo de Tarcísio de Freitas comprou 50 mil munições “bean-bag” em abril. A SSP considera a munição não letal uma opção para substituir as balas de borracha disparadas por espingardas calibre 12.

A polícia de Nova Gales do Sul disse ter usado a munição “bean-bag” após a mulher ameaçar agentes com um machado. Ela foi atingida no peito pelo cartucho e teve o coração perfurado pelas esferas de metal. O uso da munição no estado australiano foi suspenso após o caso.

O jornalista Paulo Eduardo Dias revelou que o torcedor Rafael dos Santos Tercilio Garcia morreu após ser atingido na cabeça pela munição “bean-bag”, de uso exclusivo da Polícia Militar de São Paulo. Garcia era surdo e celebrava o título do São Paulo nas imediações do estádio do Morumbi. A causa da morte foi traumatismo crânio-encefálico.

A Polícia Civil de São Paulo confirmou que a morte de Garcia foi provocada por um tiro disparado pela Polícia Militar.

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