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Polícia Civil e MPRJ alertaram PSol sobre risco de expulsar infiltrado

A Polícia Civil e o MPRJ já sabiam, em 2019, que o infiltrado no PSol, Laerte Silva de Lima, tinha relação com o caso Marielle

atualizado

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laerte silva de lima e marielle franco
1 de 1 laerte silva de lima e marielle franco - Foto: Reprodução

Integrantes da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro pediram que o PSol não expulsasse o homem infiltrado por Domingos Brazão no partido quando ele foi preso em 2019, no âmbito da Operação Intocáveis. Os agentes, já naquele ano, sabiam que o Laerte Silva de Lima tinha relação com o caso Marielle Franco, mas ficaram receosos com o eventual efeito nas investigações se a legenda o expulsasse.

Na época, promotores e agentes envolvidos na operação alertaram à cúpula do PSol de que ele poderia ser um infiltrado no partido, mas que sua expulsão poderia despertar suspeitas e afetar negativamente as investigações do assassinato de Marielle Franco.

A Operação Intocáveis foi considerada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como “estratégica” para as investigações do caso Marielle. A afirmação foi dada pela promotora Simone Sibilio, que fazia parte da força-tarefa do caso no órgão, em uma coletiva de imprensa no dia da operação, em janeiro de 2019.

“Todos eles serão ouvidos, na expectativa de que possam colaborar em outras investigações. A gente não descarta a participação no crime de Marielle Franco, mas não podemos afirmar isso neste momento”, disse Sibilio.

Laerte Silva de Lima ficou no PSol até o final de 2020 e teve sua expulsão oficializada em maio de 2021, segundo um documento do Tribunal Superior Eleitoral a que a coluna teve acesso.

Segundo Ronnie Lessa, assassino confesso de Marielle Franco, disse à Polícia Federal, Laerte Silva de Lima seria um infiltrado de Domingos Brazão no PSol e repassava informações da vereadora ao conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro.

Neste domingo, Brazão; um de seus irmãos, o deputado federal Chiquinho Brazão; e o delegado Rivaldo Barbosa foram presos pela Polícia Federal por suspeita de participação, autoria e mentoria do assassinato de Marielle.

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metropoles.comGuilherme Amado

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