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PM do Rio de Janeiro fez três operações no Complexo de Israel em 2024

A quantidade de operações em relação a outras grandes favelas no estado é bem menor

atualizado

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1 de 1 imagem colorida complexo de israel rj - Foto: Reprodução/TV Globo

A Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro fez três operações no Complexo de Israel em 2024. O número, apurado pelo Ministério Público do estado, é bem menor em relação a outras comunidades apontadas por investigações como bunkers de facções, como Complexo da Maré e a Cidade de Deus.

Na quinta-feira (24/10), as tropas da PM tiveram de recuar em uma operação no Complexo de Israel porque, segundo a corporação, “não estavam esperando” um contra-ataque. Um tiroteio entre a PM e traficantes terminou com dois mortos e outros quatro feridos. Um dos mortos foi alvejado dentro de um ônibus na Avenida Brasil durante seu trajeto para o trabalho.

Dominado pelo Terceiro Comando Puro (TCP), o Complexo de Israel é um conjunto de favelas na Zona Norte do Rio comandado pelo traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, o Peixão, chefe da facção carioca. Além das três favelas que foram alvo da operação — Cidade Alta, Cinco Bocas e Pica-pau —, pertencem ainda ao complexo Vigário Geral e Parada de Lucas. O TCP há décadas é considerada uma facção “mais fraca” pelas forças de Segurança do Rio de Janeiro.

Um levantamento do Ministério Público do Rio de Janeiro apontou que, entre 2020 e 2024, o Complexo de Israel, em comparação com outras grandes comunidades do Rio de Janeiro dominadas pelo Comando Vermelho, a exemplo de Cidade de Deus e Complexo da Maré, foi o que menos recebeu operações da Polícia Militar do Rio de Janeiro.

Ao todo, desde 2020, a corporação entrou dez vezes no local. No mesmo período, o Complexo da Maré e a Cidade de Deus tiveram, juntos, 204 operações da PM. Segundo investigações, nos últimos anos o TCP vem se fortalecendo dentro do Complexo de Israel e, consequentemente, em outros territórios.

A porta-voz da PM, tenente-coronel Cláudia Moraes, disse que a corporação foi pega de surpresa e que dados da inteligência não mostraram a “situação daquele momento”. Integrantes da PM disseram em reserva à coluna que as tropas “não estavam prontas” para a operação.

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