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Planalto que tenta moderar Bolsonaro celebra visita de Fachin e Moraes

Ministros palacianos do Centrão celebram visita de ministros do STF à Bolsonaro realizada hoje

atualizado

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Bolsonaro no Planalto em evento para reajuste de professores. Ele ri, sem máscara, de terno e gravata sob um fundo azul - Metrópoles
1 de 1 Bolsonaro no Planalto em evento para reajuste de professores. Ele ri, sem máscara, de terno e gravata sob um fundo azul - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Os ministros do Palácio do Planalto oriundos de partidos do Centrão celebraram a visita de Edson Fachin e Alexandre de Moraes, respectivamente próximo presidente e vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a Jair Bolsonaro na manhã desta segunda-feira (7/2).

A conversa, embora rápida, foi vista como uma conquista dos que trabalham pela moderação do presidente. Na avaliação dos ministros, Alexandre percebeu que errou há duas semanas, quando intimou o presidente a ir depor pessoalmente na Polícia Federal, e a visita seria reflexo disso.

A visita teve importância para o Planalto também porque Alexandre de Moraes assume em setembro a presidência do TSE, a dois meses da eleição.

Bolsonaro, numa sinalização de que quer melhorar a relação com o STF, pediu aos dois que eles repitam o encontro. Nada foi marcado, entretanto.

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A relação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com o presidente Jair Bolsonaro é, de longe, uma das mais tumultuadas do cenário político brasileiro
No capítulo mais acalorado, no último 7 de Setembro, o presidente chamou o ministro de “canalha” e ameaçou afastá-lo do cargo
O motivo? Moraes expediu ordem de busca e apreensão contra bolsonaristas e bloqueou contas bancárias de entidades suspeitas de financiar atos contra o STF
“Sai, Alexandre de Moraes, deixe de ser canalha, deixe de oprimir o povo brasileiro”, disse o presidente diante de uma multidão
Meses antes, em fevereiro, Moraes havia mandado prender o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), aliado do presidente
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Daniel Ferreira/Metrópoles
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A relação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com o presidente Jair Bolsonaro é, de longe, uma das mais tumultuadas do cenário político brasileiro

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No capítulo mais acalorado, no último 7 de Setembro, o presidente chamou o ministro de “canalha” e ameaçou afastá-lo do cargo

Reprodução
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O motivo? Moraes expediu ordem de busca e apreensão contra bolsonaristas e bloqueou contas bancárias de entidades suspeitas de financiar atos contra o STF

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“Sai, Alexandre de Moraes, deixe de ser canalha, deixe de oprimir o povo brasileiro”, disse o presidente diante de uma multidão

Fábio Vieira
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Meses antes, em fevereiro, Moraes havia mandado prender o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), aliado do presidente

Aline Massuca
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Moraes também é relator de inquéritos em que o presidente e vários de seus aliados aparecem como investigados

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O mais recente é o que investiga Bolsonaro por associar as vacinas contra a Covid-19 com a contração do vírus HIV, causador da aids

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O inquérito motivou o início de mais um round entre os dois

Marcelo Camargo/ Metrópoles
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“Tudo tem um limite. Eu jogo dentro das quatro linhas, e quem for jogar fora das quatro linhas não vai ter o beneplácito da lei. Se quiser jogar fora das quatro linhas, eu jogo também”, disse o presidente

Rafaela Felicciano/Metrópoles

Conforme a coluna mostrou, a trinca de ministros do Planalto que trabalham pela apaziguação com o STF, Ciro Nogueira, Fábio Faria e Flávia Arruda, comemorou Bolsonaro não ter esperneado publicamente com o tribunal, como defenderam outros ministros, a exemplo de Augusto Heleno. Na visão deles, o desfecho dessa última crise, em que Bolsonaro não foi depor e não houve uma briga pública, contribuiu para fortalecê-los frente aos incendiários.

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