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Planalto diz que não filma reuniões ministeriais do governo Lula

Planalto afirmou que não gravou duas reuniões ministeriais em 2023; governo Bolsonaro foi desgastado por divulgação de gravação

atualizado

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O presidente Lula faz primeira reunião ministerial no Palácio do Planalto e pede boa relação com o Congresso Nacional. Na imagem ele está de pé, na ponta de uma mesa, falando em microfone com bandeiras do Brasil atrás e ao lado de Alckmin - Metrópoles
1 de 1 O presidente Lula faz primeira reunião ministerial no Palácio do Planalto e pede boa relação com o Congresso Nacional. Na imagem ele está de pé, na ponta de uma mesa, falando em microfone com bandeiras do Brasil atrás e ao lado de Alckmin - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Palácio do Planalto afirmou que não tem gravado as reuniões ministeriais do governo Lula. A divulgação de uma dessas reuniões trouxe grandes problemas ao governo Bolsonaro em 2020, quando o então presidente foi acusado de tentar interferir na Polícia Federal.

Por meio da Lei de Acesso à Informação, a coluna pediu acesso à íntegra das gravações das reuniões ministeriais de 6 de janeiro e 15 de junho de 2023. A Presidência respondeu que as reuniões não foram gravadas na íntegra, e enviou apenas reportagens publicadas pela estatal Empresa Brasil de Comunicação.

Em 2020, por ordem do STF, toda a reunião ministerial de 22 de abril do governo Bolsonaro daquele ano foi divulgada. Na época, o ex-ministro da Justiça de Bolsonaro Sergio Moro, hoje senador, alegava que o vídeo teria provas de que o então presidente buscava interferir na PF.

Essa reunião, que durou uma hora e 54 minutos e aconteceu no início da pandemia, mostrou os intestinos do governo Bolsonaro. Entre os lances estavam os seguintes:

Bolsonaro xingou governadores e ameaçou demitir um ministro para não “esperar foder a minha família toda”; o então ministro da Educação, Abraham Weintraub, cobrou a prisão de ministros do STF; o então ministro da Economia, Paulo Guedes, sugeriu mandar um milhão de jovens a quartéis com salários de R$ 300; a então ministra dos Direitos Humanos e hoje senadora, Damares Alves, afirmou que pediria a prisão de governadores e prefeitos; o deputado e então ministro dos Direitos Humanos, Ricardo Salles, defendeu “passar a boiada” na pasta enquanto a imprensa cobria as mortes da Covid.

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