PL de São Paulo será uma bomba-relógio para Tarcísio desarmar
Se for eleito, Tarcísio de Freitas terá de administrar as diferenças entre a ala bolsonarista e os políticos ligados a Valdemar no PL de SP
atualizado
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A disputa pela presidência da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) tem causado atritos entre os deputados bolsonaristas do PL e a ala aliada ao presidente do partido, Valdemar Costa Neto.
Integrantes da ala bolsonarista já avisaram aos correligionários do outro grupo que não terão nenhum compromisso com as escolhas de Valdemar. Eles afirmam que muitos dos integrantes do PL estiveram ao lado do tucano Rodrigo Garcia no primeiro turno, o que os exime de seguir as recomendações da direção nacional.
O abacaxi deverá ser um problema para o bolsonarista Tarcísio de Freitas, franco favorito para vencer a eleição ao governo de São Paulo.
Valdemar quer transformar o deputado estadual André do Padro em presidente da Alesp. Os bolsonaristas afirmam que só acatarão a decisão se Tarcísio endossar a candidatura de Prado. Caso contrário, o grupo promete contestar o nome do deputado.
O PL elegeu a maior bancada da Alesp, com 19 deputados. Os bolsonaristas calculam que possuem a maioria, com ao menos dez nomes mais identificados com o presidente do que com Valdemar.
Tarcísio está filiado ao Republicanos. O presidente do partido, Marcos Pereira, também não está contente com as movimentações de Valdemar para ficar com a presidência da Assembleia.