PF suspeita de vazamento da operação contra Carlos Bolsonaro
Chamou a atenção dos investigadores a presença de um assessor de Carlos Bolsonaro, às 7h, em meio ao recesso legislativo
atualizado
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A Polícia Federal suspeita que a operação contra o vereador Carlos Bolsonaro sofreu vazamento. Chamou a atenção dos investigadores a presença do assessor Edivaldo Souza da Silva, às 7h, em meio ao recesso, no gabinete de Carlos na Câmara dos Vereadores. O recesso da Câmara do Rio acaba apenas dia 15 de fevereiro, depois do Carnaval.
Edivaldo Souza da Silva acompanhou as buscas e apreensões no gabinete do vereador, junto a um segurança da Câmara Municipal do Rio. O assessor já estava no local quando a PF chegou.
Fontes da Câmara do Rio informaram à coluna que a presença de Edivaldo, em meio ao recesso, foi um fato isolado e incomum e que, às 7h da manhã, na hora em que a PF chegou à casa, só havia funcionários da segurança e da limpeza.
Carlos foi alvo, nesta segunda-feira (29/1), de uma busca e apreensão no âmbito da operação que investiga o uso da Abin pelo governo de Jair Bolsonaro para espionar desafetos e ajudar os filhos do ex-presidente.