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PF quer traçar “conjunto da obra” do golpismo com delação de Cid

Para PF, delação de Mauro Cid mostra que Jair Bolsonaro incentivou eleitores em trama golpista que culminou no 8 de Janeiro

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Imagem colorida de Mauro Cid ao lado de integrante do Exército, fardado
1 de 1 Imagem colorida de Mauro Cid ao lado de integrante do Exército, fardado - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Para investigadores da Polícia Federal (PF), a delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, ajuda a traçar o conjunto da obra do golpismo incentivado pelo ex-presidente desde antes das eleições de 2022.

Assim como na ação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que condenou Bolsonaro à inelegibilidade, o inquérito da PF deve ser construído sobre vários eventos, e não apenas um, mostrando o comportamento do presidente para ameaçar a democracia no Brasil.

A linha do tempo, segundo a PF, começa com a disseminação de notícias falsas sobre urnas eletrônicas e no uso de redes sociais para descredibilizar o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso, instituições que poderiam questionar uma tentativa de golpe partindo do Poder Executivo.

Depois, durante o processo eleitoral, Bolsonaro teria intensificado os ataques à lisura do pleito, preparando-se para uma tentativa posterior de golpe, e acionou o Ministério da Justiça e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) para tentar interferir na eleição e impedir eleitores de Lula de ir votar.

Após Bolsonaro perder a eleição, veio, nessa cronologia traçada pela PF, uma tentativa de golpe incentivada por ele que culminou nas manifestações no dia da diplomação de Lula, em dezembro, e finalmente nos atos de 8 de janeiro.

O foco dos investigadores, neste momento, é avançar em diligências para encontrar provas que mostrem como, em todos esses momentos, houve participação direta do ex-presidente e de seus auxiliares para desestabilizar a ordem democrática.

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