A Polícia Federal (PF) prepara uma ofensiva no combate a crimes ambientais na Amazônia para as próximas semanas. O foco das operações será o enfrentamento ao garimpo e crimes relacionados, como o desmatamento.

No governo Lula, o setor ganhou mais força na corporação. A Diretoria da Amazônia e Meio Ambiente planeja ter um orçamento de até R$ 150 milhões para este ano, com cerca de 40 servidores. No governo Bolsonaro, a área era uma coordenação, mais abaixo na hierarquia, que também cuidava de direitos humanos em geral.

O avanço do garimpo ilegal na Amazônia ficou evidente em janeiro, com a crise humanitária dos Yanomami. O Ministério da Justiça estimou haver 20 mil garimpeiros na reserva indígena, o que é ilegal. Cerca de 50 indígenas Yanomami morreram doentes ou desnutridos neste ano.