PF muda e dá pensão vitalícia a viúva de policial assassinado na Bahia
Viúva receberia benefício por 20 anos, mas PF retificou decisão. Marido dela, agente da PF, foi morto por criminosos em Salvador
atualizado
Compartilhar notícia
Depois de conceder pensão por 20 anos à viúva de um policial federal assassinado em uma emboscada na Bahia, como noticiou o colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles, a Polícia Federal retificou sua decisão nesta terça-feira (6/2).
Agora, conforme publicado no Diário Oficial da União, Andrea Meira Freitas, viúva do agente da PF Lucas Caribé Monteiro de Almeida, receberá pensão vitalícia em razão da morte do marido no exercício da função.
A mudança se deu em razão do enquadramento da pensão a ser paga a Andrea. Agora, a PF considerou um artigo do texto da reforma da previdência segundo o qual a pensão por morte de policiais por “agressão sofrida no exercício ou em razão da função” seja vitalícia ao cônjuge ou companheiro.
Ao decidir pela pensão por 20 anos, a PF também havia enquadrado a idade de Andrea de maneira errada. Conforme a lei, a pensão por 20 anos seria destinada a cônjuges com idade entre 41 e 43 anos na data da morte do servidor. Andrea tinha 44 anos quando Lucas Caribé foi morto. Nessa faixa etária, a pensão é vitalícia.
A viúva receberá R$ 16 mil mensais, valor do salário do policial. Conforme noticiou Paulo Cappelli, Lucas Monteiro foi baleado no dia 15 de setembro, vítima de uma emboscada montada por integrantes de uma facção criminosa responsável por tráfico de drogas, armas e de uma série de homicídios e roubos em Salvador.
Na ocasião, quarenta criminosos surpreenderam os agentes que participavam da Operação Fauda, no bairro de Valéria. Lucas Monteiro estava na Polícia Federal desde 2013.