metropoles.com

PF indicia Torres em processo disciplinar por apreensão de aves

Anderson Torres foi indiciado pela PF por “praticar ato que importe em escândalo”; Justiça arquivou processo sobre apreensão de aves

atualizado

Compartilhar notícia

Vinícius Schmidt/Metrópoles
ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres depõe na 11ª reunião da CPMI do 8 de Janeiro - Metrópoles
1 de 1 ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres depõe na 11ª reunião da CPMI do 8 de Janeiro - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-ministro da Justiça e delegado Anderson Torres por transgressão disciplinar em um processo interno que apurou se a apreensão de 55 aves de Torres gerou repercussão negativa para a imagem da corporação. A decisão foi assinada na última sexta-feira (30/8).

Torres foi indiciado com base em uma lei de 1965 por “praticar ato que importe em escândalo ou que concorra para comprometer a função policial”. Na Justiça, o processo de criação irregular de pássaros foi arquivado a pedido do Ministério Público Federal em maio deste ano.

7 imagens
Anderson Torres presta depoimento à CPI do 8/1
Anderson Torres presta depoimento à CPI do 8/1
Anderson Torres presta depoimento à CPI do 8/1
Anderson Torres depõe à CPMI do 8 de Janeiro
Anderson Torres chega ao Senado para depoimento em CPI
1 de 7

Ex-secretário e ex-ministro em depoimento à CPMI

Hugo Barreto/Metrópoles
2 de 7

Anderson Torres presta depoimento à CPI do 8/1

Hugo Barreto/Metrópoles
3 de 7

Anderson Torres presta depoimento à CPI do 8/1

Hugo Barreto/Metrópoles
4 de 7

Anderson Torres presta depoimento à CPI do 8/1

Hugo Barreto/Metrópoles
5 de 7

Anderson Torres depõe à CPMI do 8 de Janeiro

Hugo Barreto/Metrópoles
6 de 7

Anderson Torres chega ao Senado para depoimento em CPI

Hugo Barreto/Metrópoles
7 de 7

Anderson Torres chega ao Senado Federal

Hugo Barreto/Metrópoles

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) fez duas operações na casa de Torres no começo do ano passado, quando ele estava preso por ordem do STF, sob suspeita de atuação no 8 de Janeiro. Para a PF, as operações ambientais na casa de Torres durante a prisão geraram exposição negativa à corporação.

Foram confiscados 55 pássaros na casa do ex-ministro. O agente do Ibama que apreendeu os animais fez ataques públicos a Bolsonaro na campanha de 2022. Ao menos 16 das 55 aves de Torres morreram sob a guarda do Ibama. Além das mortes dos animais, Torres pediu que a Polícia Federal investigue o sumiço de sua ave mais cara.

O presidente da comissão da PF que julgou o processo disciplinar foi o delegado Clyton Eustáquio Xavier, que foi demitido por Torres em 2021, na época em que Anderson Torres era ministro da Justiça do governo Bolsonaro. A demissão diminuiu em R$ 14 mil o salário de Xavier. O ex-ministro pediu que a PF afastasse Xavier do posto, mas não foi atendido.

Depois do indiciamento, a PF aguarda uma manifestação da defesa de Anderson Torres. A decisão final será da Corregedoria da Polícia Federal.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comGuilherme Amado

Você quer ficar por dentro da coluna Guilherme Amado e receber notificações em tempo real?