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PF: Gustavo Gayer pagou funcionários de loja com verba de gabinete

Quatro secretários parlamentares do gabinete de Gayer trabalhavam na loja de roupas em nome do filho do deputado, diz PF

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1 de 1 Foto colorida de Gustavo Gayer na Câmara do Deputados - Metrópoles - Foto: Vinicius Schmidt/Metropoles

A Polícia Federal afirma que há indícios de que o deputado federal Gustavo Gayer, do PL de Goiás, pagou os salários de funcionários da loja de seu filho com dinheiro público. Ele é alvo de uma operação nesta sexta-feira (25/10) por suspeita de desvio de recursos públicos.

Segundo a representação da Procuradoria-Geral da República (PGR) enviada ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, quatro empregados da loja eram nomeados como secretários parlamentares de Gayer, recebiam pela Câmara dos Deputados, mas suas funções eram na loja de vestuário.

A investigação aponta que toda a estrutura da loja Desfazueli foi montada pelo parlamentar, mas que ela foi registrada no nome do filho dele, Gabriel Sander Araújo. O endereço de registro da empresa é o mesmo de João Paulo Sousa Cavalcante, que foi o estopim para o início da investigação.

No telefone de Cavalcante, a PF encontrou um grupo de Whastapp chamado “Desfazueli”, que foi criado pelo deputado e de que seu filho, dono no papel, nunca fez parte.

 

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Gustavo Gayer é deputado federal do PL de Goiás
Investigação começou após desdobramentos dos atos antidemocráticos de8 de janeiro
O deputado Gustavo Gayer é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro é apoiador de Jair Bolsonaro
Gayer teve mandados de busca e apreensão cumpridos em sua casa e seu gabinete
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Operação da PF teve como alvo assessores de Gayer suspeitos de desvio de cota parlamentar

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Gustavo Gayer é deputado federal do PL de Goiás

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Investigação começou após desdobramentos dos atos antidemocráticos de8 de janeiro

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O deputado Gustavo Gayer é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro é apoiador de Jair Bolsonaro

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Gayer teve mandados de busca e apreensão cumpridos em sua casa e seu gabinete

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Gustavo Gayer é deputado federal do PL de Goiás

Agência Câmara

Diz a PF:

“A análise das mensagens trocadas pelos integrantes do grupo permitiu identificar que o chat tinha como finalidade a troca de informações para a criação e gestão de uma pessoa jurídica privada e loja de acessórios e vestuários de cunho político. Outrossim, foi identificado que as diretrizes do grupo eram dadas por Gustavo Gayer, o qual decidia quanto às vendas de vestuários e divulgação, bem como a decisão de que a empresa e a conta bancária para movimentação de valores seria registrada em nome de seu filho”.

Em outro trecho do despacho, a Polícia Federal afirma que quatro dos integrantes do grupo eram secretários parlamentares de Gayer na Câmara dos Deputados:

“Importa destacar que eram todos secretários parlamentares do congressista, sendo certo que o quarteto tratava da administração da empresa “Loja Desfazueli”, de responsabilidade de Gabriel Sander Araújo, filho de Gustavo Gayer, criada em 14/02/2023”.

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