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PF decide encerrar apuração contra senador aliado de Lula

PF havia pedido abertura de inquérito sobre irregularidades em serviços postais, mas solicitou arquivamento após diligências preliminares

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Pedro França/Agência Senado
Senador Flávio Arns
1 de 1 Senador Flávio Arns - Foto: Pedro França/Agência Senado

A Polícia Federal pediu ao ministro Luiz Fux, do STF, o arquivamento de uma investigação sobre supostas irregularidades em gastos do senador Flávio Arns, do PSB do Paraná, em serviços postais. A solicitação está em um relatório apresentado ao ministro na segunda-feira (5/8). O caso tramita em segredo de Justiça no Supremo.

Como mostrou a coluna em maio, a própria PF havia pedido a Fux a abertura de um inquérito contra Arns. A manifestação da corporação foi feita com base em uma notícia de fato protocolada em seu sistema eletrônico e apontou como “extremamente elevados” e “não condizentes com a realidade” os gastos do senador com correios, na cota de correspondência parlamentar.

A petição apontou que, só em março de 2023, Arns gastou R$ 19,7 mil reais com serviços do tipo. No ano passado como um todo, as despesas do gênero foram de R$ 40,1 mil. O senador negou irregularidades.

O pedido por instauração de inquérito teve parecer contrário da Procuradoria-Geral da República. O órgão defendeu que fosse feita uma investigação preliminar sobre o caso, com envio de ofício ao Senado para colher informações sobre a cota de correspondência dos senadores e a prestação de contas de Arns nessa rubrica. Fux autorizou as apurações preliminares.

Depois dessas diligências iniciais, no entanto, a PF elaborou um relatório conclusivo a Luiz Fux com pedido de arquivamento, enviado a ele nessa segunda.

“Compulsando detidamente os autos, especialmente as informações prestadas pela Advocacia do Senado Federal, verifica-se não se ter logrado êxito em confirmar, mesmo que em sede preliminar, hipótese de comportamento delitivo praticado, em tese, pelo Senador Flávio José Arns”, disse a PF.

Nessa terça-feira (6/8), Fux abriu prazo de 15 dias para a PGR se manifestar sobre as conclusões da PF.

 

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