PEC que veta militar da ativa no governo precisa de só 4 assinaturas
Texto já recebeu o apoio de 164 deputados
atualizado
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Faltam quatro assinaturas para que a Câmara comece a analisar uma proposta que impede militares da ativa de ocuparem cargos no governo. 164 deputados já endossaram o texto apresentado pela deputada Perpétua Almeida, do PCdoB do Acre.
Quando alcançar 171 assinaturas, a proposta de emenda à Constituição será analisada por uma comissão da Casa e começará a tramitar. O texto prevê que militares com mais de dez anos de caserna passariam automaticamente à reserva, ao tomar posse no governo. Fardados com menos de uma década de serviços seriam afastados.
Apresentada em 2019, a proposta ganhou tração por dois episódios no último mês. O primeiro foi no início de junho, quando o Exército livrou Eduardo Pazuello de punição, após o general da ativa dividir um palanque político com Jair Bolsonaro.
O segundo foi nesta quarta-feira (7/7), quando as Forças Armadas divulgaram uma nota contra a CPI da Pandemia, afirmando que não aceitarão “ataque leviano”. Omar Aziz, presidente da CPI, havia criticado o “lado podre” das Forças, envolvido em irregularidades no governo Bolsonaro.