PEC que limita militares no governo completa 1 ano parada na CCJ
Mesmo com assinaturas suficientes para tramitar, proposta de autoria da deputada Perpétua Almeida, apelidada de “PEC Pazuello”, segue parada
atualizado
Compartilhar notícia
Faz um ano que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara recebeu a PEC que limita a atuação de militares da ativa em cargos no governo.
Apesar de a autora da PEC, deputada Perpétua Almeida, do PCdoB, ter conseguido ultrapassar o número de assinaturas necessárias para protocolar a PEC, a CCJ, a comissão mais importante da Casa, ainda não promoveu nenhuma sessão para emitir parecer que possibilite que o texto seja votado pelo plenário da Câmara.
Inicialmente, a tramitação da PEC foi prejudicada pela bolsonarista Bia Kicis, que presidia a CCJ. Em 27 de agosto do ano passado, a também bolsonarista Chris Tonietto foi desginada relatora da proposta, apelidada de PEC Pazuello. No dia 27 de abril deste ano, a comissão revogou a nomeação de Tonietto após “perceber” que ela não integrava a CCJ no momento em que o texto chegou à comissão. Em 18 de maio, outro bolsonarista assumiu a relatoria da proposta: General Peternelli.
Perpétua espera que a CCJ comece a discutir o assunto tão logo termine o processo eleitoral deste ano. A proposta chegou à CCJ da Câmara em 16 de julho de 2022, depois de a parlamentar conseguir a assinatura de outros 189 deputados, 18 a mais da quantidade mínima para se apresentar uma PEC.