PCC e incêndios em SP: MP dá um passo para identificar os mandantes
O Ministério Público de São Paulo pediu à Justiça a quebra de sigilo de Alessandro Arantes, autor de queimadas supostamente a mando do PCC
atualizado
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O Ministério Público de São Paulo pediu à Justiça estadual, nesta segunda-feira (26/8), a quebra do sigilo telemático de Alessandro Arantes, preso no último domingo por provocar um incêndio criminoso em Batatais (SP) supostamente a mando do Primeiro Comando da Capital (PCC).
Arantes revelou aos policiais militares que é integrante do PCC e que o incêndio foi uma ordem da facção. O MP de São Paulo disse à Justiça que a quebra do sigilo telemático do criminoso é “relevantíssima para cruzamento de informações e estabelecimento de vínculos”. O objetivo é confirmar se de fato houve uma ordem do PCC para queimadas criminosas, quem foi o autor e qual foi a motivação.
A Polícia Militar de São Paulo prendeu Arantes, de 42 anos, no momento em que ateava fogo em uma área de mata, cidade na região de Franca, em São Paulo. Segundo a polícia, uma equipe foi acionada por moradores, que viram a ação do criminoso e fizeram a denúncia.
Um vídeo gravado por Arantes e obtido pela PM de São Paulo mostra o criminoso comemorando o incêndio.
“Bom dia para nós, primeiramente. Com Deus aí, né. Bom dia, papai. Glória a Deus. ‘Tamo organizado’ aqui agora. ‘Bagulho’ é daquela forma, na balança, naquela medida”, diz Arantes no vídeo.
No último domingo, a Polícia Federal (PF) anunciou que dois inquéritos foram abertos para investigar os incêndios no interior paulista. Cerca de 48 cidades foram afetadas por incêndios florestais.
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