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PCC é fantasma que voltará a assustar campanha de Pablo Marçal

Lideranças do partido de Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo, têm ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC)

atualizado

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O coach Pablo Marçal (PRTB)
1 de 1 O coach Pablo Marçal (PRTB) - Foto: Divulgação

As menções ao Primeiro Comando da Capital (PCC) na campanha de Pablo Marçal, devido a ligações de lideranças do partido dele, o Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), com a facção, são vistas hoje por seu entorno como o maior fantasma do coach, um tema que ele ainda não aprendeu a exorcizar e que inevitavelmente voltará a assombrá-lo.

O repórter Heitor Mazzoco mostrou que o PRTB havia nomeado para presidente do partido Tarcísio Escobar de Almeida, foi indiciado por associação ao tráfico de drogas e ligação com o PCC. A reportagem fez com que Escobar (o sobrenome, para alguém suspeito de atuação no tráfico é um pouco piada pronta) fosse destituído três dias após assumir o cargo, mas o dirigente continua frequentando reuniões políticas onde se apresenta como presidente do partido no estado.

Não foi o único caso. Recentemente, o presidente nacional do PRTB, Leonardo Avalanche (outra blague), afirmou num áudio ter vínculos com a facção. Tanto o partido quanto os mencionados negaram as acusações.

O problema para Marçal é que ele nitidamente não está preparado para responder sobre o assunto. Confrontado por Natuza Nery na semana passada sobre o tema, respondeu Marçal:

“A primeira coisa, quando eu vi pelo noticiário, eu encaminhei para ele [Avalanche] e falei: ‘O que é isso?’ Ele respondeu e falou que é uma montagem e é difícil fazer um juízo de valor. Se confirmou e tiver de fato, se isso é uma conversa fiada, que ele apresente as declarações dele, ele mesmo tem que se defender. Eu não estou defendendo ele, tá?”.

Avalanche é o principal articulador político da campanha de Marçal. Nem o próprio candidato parece muito crente da versão do presidente da legenda, já que jogou para o outro a tarefa de se explicar como se Avalanche fosse o ocupante de um cargo de segundo escalão. É inevitável que a cada entrevista, sabatina ou debate o tema ressurja. Marçal precisa melhorar a resposta.

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metropoles.comGuilherme Amado

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