Pastor lobista do MEC preso pela PF proíbe celulares em culto
Pastor Gilmar Santos afirmou, sem provas, que é vítima de perseguição religiosa; Santos foi preso pela PF por dois dias na semana passada
atualizado
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O pastor Gilmar Santos, investigado por supostamente cobrar propina para destravar verbas no Ministério da Educação, proibiu neste domingo (26/6) o uso de celulares em seu culto em Goiânia. Na semana passada, Santos ficou dois dias preso pela PF na operação que mirou o pastor Milton Ribeiro, ex-ministro da Educação.
Santos comandou um culto evangélico em sua igreja em Goiânia, no Ministério Cristo para Todos. Os fiéis que entravam no local eram logo avisados de que era proibido usar o celular. Na cerimônia, Santos afirmou, sem provas, que é vítima de perseguição religiosa por ser um pastor evangélico e fez menção de choro ao comentar o caso.
Em março, quando foi acusado por prefeitos de pedir propina no Ministério da Educação, Gilmar Santos devia R$ 204 mil à União e investiu R$ 450 mil para fundar uma faculdade e uma editora. Até o ano passado, a mulher e uma filha do religioso receberam cerca de R$ 10 mil em auxílio emergencial do governo federal.