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- Foto: Gustavo Basso/NurPhoto via Getty Images
Para conceder o pagamento da Gratificação de Desempenho de Atividade de Especialista Ambiental, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Alvaro Pereira Leite, divulgou uma tabela nesta segunda-feira (08/8) em que afirma que o Ibama atingiu 100% das metas institucionais globais entre 1º de junho de 2021 e 31 de maio de 2022.
Entre os servidores beneficiados com essas gratificações, estão os que atuam na assistência direta e imediata ao próprio ministro, como o pessoal de seu gabinete e da secretaria-executiva. Também estão contemplados profissionais do Serviço Florestal Brasileiro.
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A destruição de florestas na Amazônia alcançou um novo e alarmante patamar durante o governo Bolsonaro. O desmatamento no bioma aumentou 56,6% entre agosto de 2018 e julho de 2021, em comparação ao mesmo período de 2016 a 2018
Igo Estrela/Metrópoles
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De acordo com a pesquisa do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), mais da metade (51%) do desmatamento do último triênio ocorreu em terras públicas, principalmente (83%) em locais de domínio federal
Igo Estrela/Metrópoles
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Dois anos após o Dia do Fogo, as queimadas na região voltaram a quebrar recordes anuais. Em 2020, a Amazônia Legal registrou o maior índice dos últimos nove anos (150.783 focos de fogo), um valor 20% maior que no ano anterior e 18% maior que nos últimos cinco anos
Igo Estrela/Metrópoles
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Em 2019, Bolsonaro se envolveu em algumas polêmicas ao ser pressionado sobre as medidas para controlar a situação das queimadas na Amazônia. Na época, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou que o mês de julho havia registrado aumento de 88% nos incêndios, em comparação com o mesmo período do ano anterior
Fábio Vieira/Metrópoles
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O presidente da República questionou a veracidade das informações e chegou a afirmar que se o relatório fosse verdadeiro a floresta já estaria extinta. O diretor do instituto, Ricardo Galvão, acabou exonerado por causa da qualidade das informações divulgadas pelo órgão
Ricardo Fonseca/ASCOM-MCTIC
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Bolsonaro chegou a culpar as organizações não governamentais (ONGs) pela situação na floresta. Segundo o presidente, o objetivo era enviar as imagens para o exterior e prejudicar o governo
Fábio Vieira/Metrópoles
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Diante da polêmica, o governo lançou edital com o intuito de contratar uma equipe privada para monitorar o desmatamento na Amazônia. O presidente também convocou um gabinete de crise para tratar das queimadas e prometeu tolerância zero com os incêndios florestais
Fotos Igo Estrela/Metrópoles
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Porém, durante os três anos de governo de Jair Bolsonaro, as políticas ambientais foram alvo de críticas devido aos cortes orçamentários, desmonte de políticas de proteção ambiental e enfraquecimento de órgãos ambientais
Reprodução
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Em 2020, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o chefe do Executivo voltou a criar polêmicas ao declarar que os incêndios florestais eram atribuídos a "índios e caboclos" e disse que eles aconteceram em áreas já desmatadas. Além disso, Bolsonaro alegou que o Brasil é vítima de desinformação sobre o meio ambiente
Agência Brasil
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No ano seguinte, Bolsonaro elogiou a legislação ambiental brasileira e o Código Florestal e enalteceu a Amazônia durante a assembleia. Além disso, disse que o futuro do emprego verde estava no Brasil
Agência Brasil
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Em novembro de 2021, o presidente classificou as notícias negativas sobre a Amazônia como “xaropada”. Contudo, de acordo com o Inpe, a área sob risco tem 877 km², um recorde em relação à série histórica
Lourival Sant’Anna/Agência Estado
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Durante um evento de investidores em Dubai, Jair disse que a Amazônia não pega fogo por ser uma floresta úmida e que estava exatamente igual quando foi descoberta, em 1500
Agência Brasil
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Bolsonaro costuma falar com apoiadores no Palácio da Alvorada todos os dias
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Desmatamento na Amazônia
Ernesto Carriço/NurPhoto via Getty Images
Pelos cálculos do ministério, o Ibama atingiu 100% da meta no quesito combate ao desflorestamento na Amazônia Legal. A meta também foi plenamente atingida em itens como “redução de prescrição de autos de infração” e “regeneração, recuperação e reposição ambiental”.
Apesar dos números apresentados por Leite, dados recentes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que, no primeiro semestre de 2022, a Amazônia sofreu um desmatamento recorde, de 3.988 quilômetros quadrados. A área acumulada de derrubadas no período foi a maior já registrada desde o início da série histórica, em 2016.
Já sobre prescrições de multas ambientais, o Ibama deixou vencer mais de R$ 355 milhões de autos de infração no governo Bolsonaro, incluindo multa de R$ 42 milhões de um empresário assumidamente bolsonarista.
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