Pablo Marçal atacou bolsonarismo em 2022: “Doutrinadores ideológicos”
Plano de governo de Pablo Marçal à campanha presidencial de 2022 insinuou que governo Bolsonaro buscava “manter o povo na miséria”
atualizado
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No plano de governo à campanha presidencial de 2022, o coach Pablo Marçal insinuou que o governo Bolsonaro tinha “doutrinadores ideológicos” que buscavam “manter o povo na miséria”. Durante a breve campanha ao Planalto, Marçal adotou um perfil bem diferente do atual: criticava a direita e a esquerda.
“O Brasil vive atualmente o triste cenário da polarização: de um lado, doutrinadores ideológicos que se dizem preocupados com o povo, mas ocultam suas reais intenções de manter uma nação miserável e dependente – isso para poderem sugar como parasitas todas as riquezas do Brasil e manter o povo na miséria”, afirmou Marçal no plano de governo enviado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O coach seguiu, em alusão indireta a Lula, então candidato do PT contra Bolsonaro: “Do outro lado, pela falta de opção, há uma falsa esperança de mudança que negligencia as reais necessidades da população, principalmente dos menos favorecidos”.
Marçal tentava se apresentar como uma opção de centro, moderada, aos insatisfeitos com Bolsonaro e Lula. “A divisão entre direita e esquerda não correspondeu às necessidades da população”, afirmou, completando: “Nem para direita, nem para esquerda. Juntos para frente”.
A candidatura de Marçal foi barrada pelo TSE depois da anulação da convenção partidária que escolheu o candidato. O partido de Marçal era o Pros, que apoiou Lula naquela eleição. Ainda em 2022, Marçal se lançou a deputado federal, mas foi alvo do Ministério Público Eleitoral e tampouco teve sucesso.
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