O general Augusto Heleno estava todo derretido no Sete de Setembro com os empresários que defenderam um golpe de Estado em caso de vitória de Lula.

Os dois mais paparicados pelo ministro eram José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro, e o médico Marco Aurélio Raymundo, o Morongo, dono da Loja de surfwear Mormaii.

Koury foi quem abordou o tema do golpe no grupo, ao dizer que preferia uma ruptura à volta do PT. Koury defendeu ainda que o Brasil voltar a ser uma ditadura não impediria o país de receber investimentos externos. “Prefiro golpe do que a volta do PT. Um milhão de vezes. E com certeza ninguém vai deixar de fazer negócios com o Brasil. Como fazem com várias ditaduras pelo mundo”, publicou.

Morongo expressou no grupo uma visão sobre o aspecto simbólico do desfile militar na orla de Copacabana. “O 7 de setembro está sendo programado para unir o povo e o Exército e ao mesmo tempo deixar claro de que lado o Exército está. Estratégia top e o palco será o Rio. A cidade ícone brasileira no exterior. Vai deixar muito claro”, escreveu.

Morongo era um dos empresários mais extremistas no grupo e defendeu que o Brasil estaria em guerra contra os adversários de Bolsonaro. Ao responder à defesa do golpe feita por Koury, Morongo escreveu três mensagens consecutivas.

“Golpe foi soltar o presidiário!!!

Golpe é o ‘supremo’ agir fora da constituição!

Golpe é a velha mídia só falar merda”.