Circula em Brasília a informação que o candidato favorito de Lula ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), o desembargador Rogério Favreto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), tem contado com a articulação de dois padrinhos políticos na reta final da disputa: o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o ministro do STF Kassio Nunes Marques.

Os ministros do STJ votarão na próxima terça-feira (15/10) uma lista tríplice de candidatos oriundos dos Tribunais Regionais Federais para uma das duas cadeiras vagas na corte — a outra é destinada a integrantes do Ministério Público. Lula, então, escolherá um nome, que será sabatinado pelo Senado.

A interlocutores, Messias tem evitado falar do assunto. Kassio entrou em contato com a coluna para dizer que o candidato dele é o desembargador federal Carlos Brandão, piauiense como ele.

Quem tem dito que Rogério Favreto receberia o apoio do ministro do STF afirma que essa circunstância se daria na eventualidade de Brandão não entrar na lista tríplice a ser submetida a Lula. Kassio ressaltou que não trabalha com essa hipótese e reforçou que seu candidato é Brandão.

Antes de ser magistrado, Favreto foi filiado ao PT e trabalhou no Palácio do Planalto no primeiro governo Lula. Em 2018, o desembargador concedeu, durante um plantão de final de semana, um habeas corpus para libertar Lula em 2018. O petista estava preso no âmbito da Lava Jato. A decisão de Favreto não surtiu efeito e foi revertida no mesmo dia pelo TRF-4.

No início do ano, Favreto também se movimentou para ser indicado ao STJ. Na ocasião, procurou ministros do Planalto em busca de apoio.

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