A uma semana do início da campanha, candidatos já declararam à Justiça Eleitoral patrimônios vultosos, que chegam a R$ 373 milhões. A lista dos candidatos mais ricos inclui postulantes a governos estaduais e a Assembleias Legislativas.
Roberto Argenta, candidato bolsonarista do PSC ao governo do Rio Grande do Sul, declarou ter R$ 373 milhões. O empresário é dono da Calçados Beira Rio, uma das maiores do setor no país, e foi deputado federal por um mandato, em 1998.
O ex-senador Ivo Cassol, que tenta voltar a governar Rondônia pelo PP, informou ter um patrimônio de R$ 134 milhões. Em 2018, Cassol cumpriu pena alternativa de prestação de serviços depois de ter sido condenado pelo STF por fraudes em licitações.
No Piauí, Telmo Neves, do PP, busca trocar a vice-prefeitura da pacata Fartura do Piauí, com 6 mil habitantes, pela Assembleia Legislativa estadual. Disse ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) possuir R$ 129 milhões.
Zé Jodan, que em 2018 se lançou à vice do governo de Rondônia, também trabalha para ser deputado estadual. O candidato do PSC afirmou que conta com um patrimônio de R$ 102 milhões.
Não é possível obter mais detalhes desses recursos, além de descrições genéricas como “cotas de capital” ou “bem imóvel”. Isso acontece porque o TSE restringiu ainda mais a transparência das declarações de candidatos, com base na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
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Janela partidária: entre 3 de março e 1º de abril, deputadas e deputados federais, estaduais e distritais poderão trocar de partido para concorrer às eleições sem perder o mandato
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Transferência do título: em 4 de maio vence o prazo para que eleitores realizem operações de transferência do local de votação e revisão de qualquer informação do Cadastro Eleitoral
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Quem tem mais de 18 anos e ainda não possui título eleitoral também tem até 4 de maio para solicitar a emissão do documento pelo sistema TítuloNet
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Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida que queiram votar em outra seção ou local de votação têm entre os dias 18 de julho e 18 de agosto de 2022 para informar à Justiça Eleitoral
Agência Brasil
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Quantitativo do eleitorado: em 11 de julho, o TSE publicará o número oficial de eleitores aptos a votar. O quantitativo serve de base para fins de cálculo do limite de gastos dos partidos e candidatos nas respectivas campanhas
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Composição da mesa receptora de votos: entre 5 de julho e 3 de agosto, serão nomeados os eleitores que farão parte das mesas receptoras de votos e de justificativas. Também serão escolhidas as pessoas que darão apoio logístico nos locais de votação
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Convenções partidárias e registros de candidatura: é nesse período que os partidos fazem deliberações sobre com quem vão coligar e escolhem seus candidatos oficiais às eleições
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Voto em trânsito: eleitores que estarão fora de suas regiões de votação na data da eleição podem solicitar entre 12 de julho e 18 de agosto o voto em trânsito, indicando em que cidade estarão no dia do pleito
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Propaganda eleitoral: a realização de comícios, distribuição de material gráfico, caminhadas ou propagandas na internet passam a ser permitidas a partir do dia 16 de agosto
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Data da eleição: o primeiro turno do pleito acontecerá no primeiro domingo de outubro, dia 2. Um eventual segundo turno será realizado no dia 30 do mesmo mês. A votação começará às 8h e terminará às 17h, quando serão impressos os boletins de urna
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Datas de posse: para os cargos de presidente e vice-presidente da República, bem como de governador, a posse ocorre em 1º de janeiro de 2023. Parlamentares assumem os mandatos em 1º de fevereiro