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Operação sobre adulteração de vacina nasceu na CGU de Bolsonaro

Investigação foi aberta na CGU por ex-ministro de Jair Bolsonaro, Wagner Rosário

atualizado

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Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Wagner Rosario, ministro-chefe da Controladoria-geral da União, durante fala no Palácio do Planalto. Ele gesticula com as mãos erguidas e fala diante de microfone e fundo azul - Metrópoles
1 de 1 Wagner Rosario, ministro-chefe da Controladoria-geral da União, durante fala no Palácio do Planalto. Ele gesticula com as mãos erguidas e fala diante de microfone e fundo azul - Metrópoles - Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Foi na Controladoria-Geral da União (CGU) que começou a investigação da fraude dos certificados de vacinação de Jair e Michelle Bolsonaro, objeto central da operação da Polícia Federal desta quarta-feira (3/5).

A investigação foi aberta no fim do governo Bolsonaro, por ordem do ex-ministro Wagner Rosário, que suspeitou de uma inserção falsa de dose de vacina no cartão de vacina do ex-presidente, com o objetivo de mentir que Bolsonaro havia se vacinado.

A apuração na CGU teve início em virtude de um pedido de acesso ao cartão de vacinação de Bolsonaro. Rosário recebeu do Ministério da Saúde o certificado e, ao ver a data que constava no documento como da vacinação de Bolsonaro, percebeu que havia algo errado, porque o ex-presidente não estava naquele dia no local em que teria sido vacinado.

Determinou então a abertura da investigação, supondo que um hacker teria incluído a informação para prejudicar o chefe.

A CGU abriu a investigação em 30 de dezembro do ano passado, no penúltimo dia do governo Bolsonaro, mesma data em que o ex-presidente embarcou para os Estados Unidos.

A gestão do atual ministro da CGU, Vinícius Carvalho, deu andamento à investigação, feita em colaboração com a PF.

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