Onze integrantes da CPMI do 8/1 estudam concorrer na eleição de 2024
Pelo menos onze deputados que participaram da CPMI do 8 de Janeiro estão estruturando candidaturas como prefeito na eleição de 2024
atualizado
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A visibilidade proporcionada pela CPMI do 8 de Janeiro deve virar trunfo eleitoral para pelo menos onze deputados que estudam candidaturas em 2024. O benefício se estende a titulares e suplentes, lulistas e bolsonaristas.
Na oposição, destacam-se as possíveis candidaturas de Alexandre Ramagem à Prefeitura do Rio de Janeiro e de Abílio Brunini em Cuiabá, ambos do PL. O segundo era suplente e nem teve direito a voto na aprovação do relatório, mas apareceu com frequência nas sessões para tumultuar os trabalhos. Certa vez, Brunini falou tanto fora de hora que acabou expulso da comissão pelo presidente, Arthur Maia.
Outros bolsonaristas da CPMI que poderão despontar como candidatos são André Fernandes, do PL, em Fortaleza, e Rodrigo Valadares, do União Brasil, em Aracaju. Fernandes é investigado a mando do ministro do STF Alexandre de Moraes por ter promovido os atos golpistas do 8 de Janeiro.
O lado governista terá ao menos três integrantes da linha de frente lulista entre os candidatos de 2024. Em Belo Horizonte, o petista Rogério Correia e a pedetista Duda Salabert devem se enfrentar na disputa local. Já o pessebista Duarte Jr quer concorrer em São Luís com o apoio do ministro da Justiça, Flávio Dino, um dos alvos mais atacados pela oposição durante a CPMI.
Ainda na base governista, o emedebista Rafael Brito cogita lançar candidatura à Prefeitura de Maceió, com a diferença que o deputado não fez tanto barulho quanto os colegas de comissão.
Também existem aqueles que eram integrantes da CPMI e quase não deram as caras no colegiado. Entre eles estão Any Ortiz, possível candidata do Cidadania em Porto Alegre; Aliel Machado, provável candidato do PV em Ponta Grossa; e Adriana Accorsi, cotada pelo PT para concorrer em Goiânia.