OCDE reforça interesse de ter Brasil como membro
Processo de adesão do Brasil à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) tem tido poucos avanços
atualizado
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A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reforçou nesta sexta-feira (3/5) que tem interesse que o Brasil entre para a entidade. A declaração foi dada pelo secretário-geral da entidade, o australiano Mathias Cormann, em viagem do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, à Europa nesta semana.
A intenção de o Brasil se tornar um membro da OCDE ganhou força nos governos Temer e Bolsonaro. Em 2022, o país foi convidado a participar do processo de adesão, com poucos avanços até o momento nas visitas técnicas.
No governo Lula, há dúvidas sobre os reais benefícios de o Brasil entrar para o chamado “clube dos países ricos”. O processo de adesão é lento: Costa Rica e Colômbia, últimos latinoamericanos a entrarem, em 2020, levaram sete anos.
O chanceler Mauro Vieira viajou nos últimos dias para Portugal, França, Suíça e Itália. Vieira tratou também do reconhecimento do Estado palestino. Até agora, cerca de 140 países já se posicionaram a favor da medida.
Espanha e Irlanda têm liderado as negociações para convencer outras nações da União Europeia ao reconhecimento. Alemanha, Austrália e Suíça exigem um acordo de paz entre Israel e Hamas, o que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, não deseja.