OAB pede ao CNJ prioridade para advogadas com bebês
No Tribunal de Justiça do Amazonas, advogada foi repreendida por desembargador por estar com filho durante uma sessão
atualizado
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A OAB Nacional solicitará ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que o órgão emita a todos os tribunais uma orientação para que advogadas grávidas, lactantes e responsáveis por crianças e bebês tenham direito de preferência nos julgamentos nos termos do Estatuto da OAB e do protocolo de julgamento do próprio CNJ sobre perspectiva de gênero.
O motivo da proposta foi em virtude de um episódio desta semana numa sessão da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Amazonas, em que foi questionada a “ética” de uma advogada que participava de audiência virtual sem abrir mão de cuidar do filho.
A presidente da Comissão Nacional da Advogada Mulher, Cristiane Damasceno, lembra que, também na advocacia, tal qual em diversas outras profissões, pais e mais precisam acumular o cuidado com os filhos com o trabalho.