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OAB cobra prisão dos policiais que sufocaram Genivaldo até a morte

Morte em viatura tem “fortes indícios de tortura”, afirma OAB; entidade lamenta “assassinato sistemático de pessoas negras”

atualizado

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Policiais rodoviarios federais fechando porta de viatura com homem dentro. Há gás saindo do veiculo - Metrópoles
1 de 1 Policiais rodoviarios federais fechando porta de viatura com homem dentro. Há gás saindo do veiculo - Metrópoles - Foto: Reprodução

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) cobrou neste sábado (28/5) a prisão dos policiais rodoviários federais que mataram Genivaldo de Jesus na quarta-feira (25/5). O comunicado divulgado pela OAB nacional e pela OAB em Sergipe apontou “fortes indícios de tortura” na morte de Genivaldo.

Genivaldo, que é negro, foi sufocado até a morte depois de ser trancado no porta-malas de uma viatura da PRF, onde foram jogados spray de pimenta e bombas de gás.

“O Conselho Federal e a Seccional de Sergipe da Ordem dos Advogados do Brasil manifestam indignação pelo assassinato de Genivaldo de Jesus Santos, praticado com fortes indícios de tortura, e atuarão diretamente no caso para cobrar das autoridades as providências cabíveis, inclusive prisão cautelar dos envolvidos”, afirmou a nota, assinada pelo presidente em exercício do Conselho Federal da OAB, Rafael Horn; o presidente da OAB-SE, Danniel Costa; e o procurador-geral do Conselho Federal da OAB, Ulisses Rabaneda.

A entidade afirmou que o assassinato de pessoas negras no Brasil não é um caso isolado. “As instituições lamentam o triste episódio, que não pode ser considerado isolado, pois o assassinato sistemático de pessoas negras é uma triste realidade de nosso país, que carece de ações específicas para ser superada”.

Em outro trecho, a OAB pediu também “medidas preventivas imediatas” da PRF para que um caso semelhante não aconteça novamente, além de prestar assistência à família de Genivaldo.

O governo Bolsonaro tem silenciado sobre o assassinato. O Ministério da Justiça segue sem se pronunciar sobre o caso. O ministro da Justiça, Anderson Torres, fez uma declaração vaga 24 horas depois da morte, sem condenar a ação policial ou lamentar a morte de Genivaldo de Jesus.

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