O silêncio de Augusto Aras e do vice-PGE na reta final do 2º turno
Augusto Aras e Paulo Gonet não se pronunciaram neste fim de semana, em meio a perseguição armada de deputada e abordagens da PRF
atualizado
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O procurador-geral Eleitoral, Augusto Aras, e o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, silenciaram neste fim de semana do segundo turno. No sábado (29/10), a deputada Carla Zambelli perseguiu um homem negro com uma arma em São Paulo e criticou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No domingo (30/10), a Polícia Rodoviária Federal aumentou as operações contra ônibus e atrasou eleitores, principalmente no Nordeste.
Segundo assessores, Aras deve seguir a tradição e ir ao TSE no fim da apuração, para um pronunciamento conjunto das autoridades eleitorais. Gonet, que representa o Ministério Público Federal no tribunal, está na corte, e também não se pronunciou neste final de semana.
A última manifestação pública de Gonet foi na quinta-feira (27/10), na última sessão da corte antes da eleição. O vice-PGE afirmou que o MPE estava “preparado em todo o Brasil para implementar e fazer que seja respeitada a lei, as decisões dos tribunais e a vontade última do povo na escolha de seus representantes”.
Segundo Gonet, esses esforços “serão suficientes” para “eleições limpas, justas e pacíficas”.
Cabe ao Ministério Público Eleitoral investigar crimes eleitorais a qualquer época e atuar em todas as fases do processo eleitoral. Isso inclui campanha, propaganda eleitoral, votação e diplomação dos eleitos. O MPE tem o poder de processar pessoas, partidos e empresas e também se manifestar sobre todos os processos no TSE.