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O Sergio Moro trancado no Museu de Rolândia

O artista plástico Arlindo Armacollo condenou a estátua de cera de Moro ao exílio no almoxarifado do museu

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Brasília (DF), 10/11/21. Filiação de Sérgio Moro, ex-ministro da Justiça, ao Podemos
1 de 1 Brasília (DF), 10/11/21. Filiação de Sérgio Moro, ex-ministro da Justiça, ao Podemos - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Uma estátua de cera de Sergio Moro está trancada, de castigo, no almoxarifado do Museu de Cera de Rolândia (PR). Seu criador, o artista plástico Arlindo Armacollo, condenou a obra feita em homenagem ao ex-juiz a ficar sob um pano, longe da exibição das outras estátuas.

O exílio forçado do pré-candidato do Podemos ao Planalto, também paranaense, foi contado no podcast Além do Meme, apresentado pelo jornalista Chico Felitti. Felitti narra que a estátua do ex-juiz estava trancada em uma sala, que ficava dentro de outra sala, embaixo de um pano branco e atrás de um armário. Pior: de rosto para a parede.

O Sérgio Moro de cera, atrás do armário, olhando para a parede. | Foto de Chico Felitti

O motivo pelo qual o criador castigou sua criação foi a decepção com a entrada de Moro no governo Bolsonaro e a “má gestão” feita enquanto era ministro da Justiça. “Ele era um herói na região, ele era o cara que ia punir os corruptos, mas foi uma decepção”, disse Armacollo a Felitti.

No começo do ano, o Museu de Cera de Rolândia viralizou por um motivo peculiar: as estátuas não são exatamente parecidas aos homenageados.

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Meses depois, o ex-juiz mudou para o União Brasil
Durante a carreira, Moro atuou em diversos casos, como o escândalo do Banestado, e a Operação Farol da Colina; foi juiz auxiliar no STF, e assessorou a ministra Rosa Weber durante o julgamento do mensalão, mas foi após atuar na Operação Lava Jato que ele ganhou notoriedade no Brasil e no mundo
Moro foi chamado de "suspeito" em pedido apresentado por construtora ao STF
Em novembro de 2018, Moro pediu exoneração da magistratura e, em 1º de janeiro de 2019, assumiu o controle do Ministério da Justiça e Segurança Pública, no governo Bolsonaro
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Sergio Fernando Moro, nascido em 1972, é ex-juiz, ex-ministro da Justiça, ex-professor, advogado e político brasileiro. Natural de Maringá, no Paraná, Moro foi lançado como pré-candidato à Presidência da República pelo partido Podemos

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Meses depois, o ex-juiz mudou para o União Brasil

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Durante a carreira, Moro atuou em diversos casos, como o escândalo do Banestado, e a Operação Farol da Colina; foi juiz auxiliar no STF, e assessorou a ministra Rosa Weber durante o julgamento do mensalão, mas foi após atuar na Operação Lava Jato que ele ganhou notoriedade no Brasil e no mundo

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Moro foi chamado de "suspeito" em pedido apresentado por construtora ao STF

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Em novembro de 2018, Moro pediu exoneração da magistratura e, em 1º de janeiro de 2019, assumiu o controle do Ministério da Justiça e Segurança Pública, no governo Bolsonaro

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Desde então, a relação entre Sergio Moro e Bolsonaro azedou. Após deixar o governo, o ex-juiz passou a advogar e a atuar como consultor para empresas privadas

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Casado com Rosangela Wolff de Quadros Moro e pai de dois filhos, Moro se filiou ao partido Podemos no dia 10 de novembro de 2021 e se lançou pré-candidato à Presidência da República

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No decorrer da carreira, Moro ganhou inúmeros prêmios no Brasil e no exterior. Um deles foi o da revista Time, que o considerou uma das cem pessoas mais influentes do mundo. A Bloomberg o considerou o 10º líder mais influente do planeta e, em 2019, o jornal britânico Financial Times o elegeu uma das 50 pessoas de destaque do mundo

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Moro diz que Lava Jato agiu "dentro da lei"

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