O ministro da Casa Civil, Rui Costa, e a nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, não se posicionaram sobre uma eventual saída da estatal da assistência de acusação da Lava Jato. A Petrobras ocupa essa posição desde 2015 por iniciativa própria e com o aval de Sergio Moro, então juiz da Lava Jato e hoje senador de oposição.

Como mostrou a coluna na quinta-feira (4/7), a saída da Petrobras dessa posição judicial tem sido defendida junto ao governo por João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT. Vaccari argumenta que a Petrobras age contra o governo Lula ao se manter ao lado do Ministério Público Federal. Essa tese já havia sido levada a Jean Paul Prates, que presidiu a estatal até maio. Agora, a expectativa é que o pleito seja levado a Magda Chambriard, nova presidente da empresa.

Na posse de Chambriard no cargo, no mês passado, Lula afirmou que “a operação Lava Jato na verdade mirava o desmonte e a privatização da Petrobras”.

Questionada pela coluna, a Petrobras não respondeu sobre a permanência da Petrobras na assistência de acusação da Lava Jato. A Casa Civil afirmou que o ministro Rui Costa nunca tratou do assunto e não tem opinião formada.