Tarcísio de Freitas prioriza a reeleição ao Palácio dos Bandeirantes em 2026, mas a disputa da Presidência da República não está descartada pelos aliados que cercam o governador de São Paulo.

Em princípio, a candidatura de Tarcísio ao Planalto depende de três fatores. O primeiro é a confirmação da inelegibilidade de Bolsonaro, que será julgada pelo TSE nesta quinta-feira (22/6). Até as lideranças próximas a Bolsonaro apostam que o ex-presidente será condenado por atacar o processo eleitoral.

Com Bolsonaro fora da disputa, o grupo político de Tarcísio encomendará uma ampla pesquisa nacional para medir a viabilidade do projeto nacional, mas a contratação do levantamento só deve ocorrer após as eleições municipais.

Por fim, os aliados de Tarcísio julgam que uma pesquisa semelhante deve ser feita em São Paulo, um estado acostumado a ter gestores que renunciam aos mandatos para concorrer a outros cargos. É consenso que o governador só disputará o Planalto se a ideia tiver apoio maciço entre os paulistas.

Tarcísio está filiado ao Republicanos e tem reiterado que não trocará de partido na eleição de 2026.